sexta-feira, outubro 27, 2006

uma parede de costas pintadas
idiota
cruza os braços
fala em vão
respiro mas asfixio
o sujeito da estação
meteu gasolina
saí sem pagar
idiota
foi o que eu ouvi
a estrada é seca
e eu já cheguei ao início
só me apetece não voltar
mas é lá que eu trabalho
idiota
é o que eu digo
matava se eu morresse
mas que sede de golpes nas costas
cortesia de uma boa marca de facas
é tinta que me sai das veias
é tinta que vai parando
não apago com qualquer borracha
idiota...

Sem comentários: