quinta-feira, junho 21, 2007

ausência


correr em transplantes de oxigénio
com a alma a assobiar e não...
como ser ausente a prestações
p'ra não derramar desejos
apontar a direcção p'ra ver....
texturas em atrito e mais
manhã de fumo e alcatrão
em olhares que se querem difusos
sorrir em jeito de bricolage
dissecar palavras p'ra ter...
servir comodismo de condição
e ser vencido pelo tempo de processo
só porque já é tarde a tua ausência...

2 comentários:

Anónimo disse...

Fico contente por teres voltado ao activo; já fazia algum tempo que estavas ausente da poesia...deixaste que o comodismo não fosse condição...continua...

Anónimo disse...

Carlos, li algumas das tuas poesias, e fiquei extremamente bem impressionada com a tua sensibilidade poética. Foste de facto uma agradavel revelação numa noite que parecia tao banal como as outras, e cujo conhecimento e amâgo pretendo aprofundar ainda mais.
Um beijinho.